segunda-feira, 10 de junho de 2013

LEIAM ALGUMAS PRODUÇÕES ESCRITAS POR NOSSOS ESTUDANTES! ELES TAMBÉM SÃO BONS AUTORES!

A DIFERENÇA É NO CORAÇÃO!

            Lindinha, fofa, educada como sempre, Maria Eduarda era uma criança saudável e muito feliz, mas quando foi a primeira vez para a escola descobriu o mundo real, toda sua ingenuidade se transformou em tristeza, toda sua alegria se transformou em agonia.
           Maria Educarda teve sua primeira experiência de preconceito, ela tinha Síndrome de Down, era uma criança com dificuldades de ler. Quando a professora pedia para a menina ler, gaguejava porque não conseguia e os outros alunos riam da pobre menina.
          Um certo dia, a menina começou a sentir dores nas pernas, então sua mãe a levou para fazer exames e descobriu que a menina estava com "Câncer". Maria Eduarda não sabia que era câncer. 
          E, na escola ela melhorou sua leitura, mas os alunos a excluíam porque ela era diferente aos olhos dos outros estudantes. Enquanto isso acontecia, o câncer cada vez mais se espalhava pelo corpo da pobre garotinha. Maria Eduarda adorava ir para a escola mesmo sendo discriminada.
          Um certo dia, antes de ir para o colégio, a menina passou mal, foi para o hospital e o médico disse que o câncer tinha avançado muito e que não passava de 24 horas. Ela sabia que ia morrer, então, chamou a mãe e disse que era para ela ir lá na escola chamar os amiguinhos dela que ela queria vê-los.
          Sua mãe foi, só que enquanto isso, Maria Eduarda teve uma parada cardíaca... tentaram de tudo para trazê-la de volta, mas não conseguiram. 
         Por mais que os alunos riam dela, Maria Eduarda os amava do mesmo jeito, ela era uma criança que olhava para qualquer um e conquistava pelos olhos... A diferença não estava no físico, mas sim, no coração!

Texto escrito pelo aluno:  RICARDO CONCEIÇÃO 
da turma do 1º Ano F - a partir da proposta de escrita do gênero conto que retratasse as diferenças - Professora Orientadora:  Patrícia Massulo.


 SER DIFERENTE É NORMAL!

     Todos o viam assim: cheio de cicatrizes, tatuagens e piercings e o julgavam... julgavam sem ao menos conhecer. Ele era tratado como lixo perante a sociedade por causa de sua aparência, nem sonhavam o quanto aquele menino era bom.
     Vitor, "o excluído", ajudava crianças com câncer na Comunidade Esperança onde morava, sustentava a família que, por sinal, não era pequena, além de tudo isso, enfrentava brigas em sua família, seus pais eram drogados e seus irmãos dependentes dele.
     Suas tatuagens e piercings eram uma forma de se expressar em meio a tudo aquilo que acontecia com ele, suas cicatrizes eram resultado do trabalho pesado que ele fazia para sustentar a família.
       Contudo, ele ainda tinha que enfrentar a sociedade e seu maldito preconceito.
      E no lugar de se revoltar, ele estudou, apesar de ser sempre o excluído da sala, da escola, outros ainda o julgavam por ser sempre o que se esforçava e tirava as melhores notas, mas ele precisava, pois sonhava com uma família reconstituída e uma vida financeira estável.
      Vitor conheceu uma instituição que ajudava pessoas dependentes das drogas, conseguiu convencer seus pais a se internarem para que sua família pudesse se reconstituir, foi para a igreja agradecer a Deus por essa vitória, mas os problemas não acabaram por aí, faltava o financeiro e os seus irmãos que estavam andando em más companhias.
      Então, ele resolveu sentar e contar a seus imãos: Ricardo e Sophia, como os seus pais: José e Viviana, haviam ficado assim, seus irmãos assustados com a história, pararam de se envolver com certas "amizades".
      Vitor se dedicou aos estudos e passou na faculdade, em engenharia civil, mostrando que nada é impossível, todo sonho é possível se você crer e buscar.
     Vitor, com seus sonhos realizados, mostrou para a sociedade que o quê importa é o caráter e não a aparência.

Texto escrito pela aluna: JÓICE ROCHA da turma do 1º Ano A - a partir da proposta de escrita do gênero conto que retratasse as diferenças - Professora Orientadora:  Patrícia Massulo.





2 comentários:

  1. Maycon Douglas 9°A7 de abril de 2017 às 03:11

    Que legal esses textos, mas porque o site não continua em 2017.

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    1. Olá, Maycon Douglas, obrigada! Vou tentar recuperar o Blog. O problema que estamos enfrentando é a acesso a tecnologia que está sendo muito ruim esse ano. Mas, vamos tentar recuperar!Abraços!

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